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Com doença incurável, atleta paralímpica morre após eutanásia


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Abelga Marieke Vervoort morreu nessa terça-feira (22/10/2019) após passar por procedimento de eutanásia, ato de proporcionar morte sem sofrimento a pessoas que sofrem de uma doença incurável. Aos 40 anos, a atleta paralímpica cumpriu o roteiro traçado por ela após disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

Marieke Vervoort sofria com dores insuportáveis por conta de uma síndrome degenerativa que paralisava suas pernas e que provocava desmaios na atleta ao longo do dia.

A autorização para passar por uma eutanásia foi conquistada pela atleta em 2008, quando assinou documentos na Bélgica – onde a prática é legalizada. “Não é algo que você vai numa loja e compra. É difícil ter a autorização. Consultam vários médicos, eles têm que atestar que você tem uma doença difícil e progressiva, que não consegue mais viver com essa doença, que não há mais nenhuma chance de melhora. Eu consultei três especialistas e um psiquiatra para atestar que tinha capacidade para tomar essa decisão”, contou a atleta, ainda nos Jogos do Rio 2016.

GABRIEL FIALHO/BRASIL2016Gabriel Fialho/Brasil2016

Também à época, Marieke Vervoort havia falado sobre como gostaria de ser lembrada. “Eu gostaria que as pessoas lembrassem de mim como aquela pessoa que está sempre sorrindo. Quando estou sofrendo estou sempre olhando o lado positivo da vida. Sempre tento não reclamar e apreciar as pequenas coisas”, afirmou na ocasião.

Em sua conta pessoal no Instagram, no sábado (19/10/2019), ela deixou uma mensagem de despedida. “Não podemos esquecer as boas lembranças”.

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